A Parábola do Servo Vigilante


A Parábola do Servo Vigilante fala sobre a importância da vigilância. Os servos de Cristo devem estar sempre preparados para o retorno do seu Senhor. A Parábola do Servo Vigilante está registrada em Lucas 12:35-40. Também há um texto paralelo no Evangelho de Marcos que se harmoniza ao significado dessa parábola de Jesus (Marcos 13:33-37).

O Senhor Jesus Cristo exorta os seus seguidores a estar com seus lombos cingidos, e com suas lâmpadas acessas. Na Parábola do Servo Vigilante Jesus diz que os crentes devem ser como os servos que esperam por seu senhor que foi a uma festa de casamento. Atentos, esses servos rapidamente abrirão a porta quando o senhor voltar da festa (Lucas 12:35).

Então Jesus também diz que aqueles que agem assim, como servos vigilantes, são bem-aventurados. Sobre estes, o Senhor Jesus faz a maravilhosa promessa: “Em verdade vos digo que Ele [o Senhor] se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá. E, se vier na segunda vigília, e se vier na terceira vigília, e os achar assim; bem-aventurados são os tais servos” (Lucas 12:37,38).

O contexto da Parábola do Servo Vigilante

A Parábola do Servo Vigilante faz parte de um capítulo que registra um longo discurso de Jesus perante uma grande multidão ­­– incluindo seus discípulos (Lucas 12). Na primeira parte de seu discurso, o Senhor Jesus se dirige especialmente aos seus discípulos ­– provavelmente um grupo maior que os doze mais próximos. Já na parte final de seu discurso Jesus se dirige à multidão.

Inclusive, nesse mesmo discurso Jesus contou outras duas conhecidas parábolas: a Parábola do Rico Insensato (Lucas 12:16:21); e a Parábola dos Dois Servos (Lucas 12:42-46).

A primeira parábola fala sobre a tolice de depositar toda sua confiança nas coisas passageiras deste mundo. Nesse sentido, encontramos um contraste entre o homem rico e tolo dessa primeira parábola e o servo vigilante. Enquanto o homem tolo está com seu coração na terra, o servo vigilante está com seu coração no céu.

Já a segunda parábola enfatiza o mesmo ponto da Parábola do Servo Vigilante. Ela destaca que o servo bom é aquele que age com vigilância, comprometimento e prudência.

Explicação e significado da Parábola do Servo Vigilante

Como já fica claro, a Parábola do Servo Vigilante é uma lição sobre a vigilância. Isso é evidente em cada frase da parábola.

Em primeiro lugar, Jesus diz que o servo vigilante tem o seu “lombo cingido”. Essa expressão faz referência ao costume da época. As pessoas naquele tempo usavam longas túnicas que dificultavam seus movimentos. Então elas usavam um cinto que mantinham suas vestes acima dos joelhos para possibilitar agilidade na execução de seu trabalho. Portanto, estar com o lombo cingido significa estar vestido de modo adequado para poder agir prontamente.

Aplicando essa metáfora à vida espiritual, o servo vigilante é aquele que está sempre preparado para receber o Senhor. É aquele que está sempre pronto para agir pela causa do Reino de Deus e servir ao Senhor de forma adequada aguardando diligentemente sua volta.

Em segundo lugar, Jesus diz que o servo vigilante mantém sua “candeia acessa”. Naquele tempo não havia luz elétrica, e as candeias eram essenciais para enxergar durante a noite. Se um servo não estivesse com sua túnica cingida e com sua candeia acessa, ele jamais poderia abrir a porta para o seu senhor de madrugada, pois certamente ele iria tropeçar no escuro.

Em ambos os casos, tanto em relação às vestes como em relação às lâmpadas acessas, a parábola indica a necessidade do compromisso em servir; a necessidade de preparação para receber o Senhor. Nesse ponto há o mesmo princípio ensinado na Parábola das Dez Virgens (Mateus 25:1-13).

Em terceiro lugar, na parábola Jesus diz que o servo vigilante será graciosamente recompensado pelo Senhor, no sentido de que o próprio Senhor servirá os seus servos. A inversão de papéis é impressionante. Essa é uma cena impensável do ponto de vista humano.

Mas durante seu ministério terreno o Senhor Jesus deu uma verdadeira aula sobre o significado de servir (Lucas 22:27). O Senhor tomou o lugar de servo e as implicações finais de sua obra poderão ser vistas em toda plenitude na ocasião de seu retorno, quando Ele acolherá seus servos bem-aventurados nas bodas celestiais.

O servo vigilante está sempre esperando o Senhor

Alguém pode perguntar: Quando o Senhor virá? Apesar de terem como certa a volta do Senhor, os crentes não conhecem a resposta dessa pergunta. Por isso os crentes genuínos são servos vigilantes, pois eles estão prontos a receber o Senhor em qualquer “vigília da noite” (Lucas 12:38). Os judeus tinham o costume de contar as horas noturnas dividindo a noite em três vigílias; enquanto os romanos dividiam a noite em quatro vigílias.

Mas os servos vigilantes estão sempre prontos em seus postos a qualquer vigília da noite enquanto aguardam o retorno de seu Senhor. Por isso eles são verdadeiramente bem-aventurados. E aqui Jesus conclui a parábola trazendo uma lógica semelhante à mensagem de outra de suas parábolas, a Parábola do Ladrão (Mateus 24:42-44).

A ideia e que se o dono da casa soubesse a que hora o ladrão viria, ele conseguiria proteger sua casa. Da mesma forma, os servos de Cristo não sabem a que horas o seu Senhor chegará. Então como bons servos vigilantes, eles devem estar sempre preparados.

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